Há quem diga que espumante rosé é bebida de mulher. Também pudera: a leveza, o frescor, o sabor e as borbulhas rosadas são um charme. Diferentemente da crença, porém, os rosés têm agradado cada vez mais pessoas de ambos os sexos.
Não é preciso voltar muito no tempo para perceber que o Brasil era um país com preferência pelo vinho tinto. É o que comenta o sommelier Massimo Leoncini, do restaurante Fasano, de São Paulo:
– É engraçado que em um país basicamente tropical, com temperaturas mais quentes e uma extensa faixa litorânea, as pessoas preferissem uma bebida mais pesada, como o vinho tinto – analisa.
O paladar do público, porém, ficou mais apurado e a moda do espumante rosé, consolidada há anos na Europa, chegou para ficar. Há oito anos no Brasil, Massimo conta que nunca tinha visto a bebida fazer tanto sucesso por aqui. Em São Paulo, por exemplo, o rosé é muito comum em bares de clientela mais jovem.
– No final de semana, há o costume de almoçar mais tarde e estender até a noite, quando o bar vira uma espécie de balada. Tudo isso acompanhado de espumante rosé – conta Massimo. – Quando bem feitos, esses espumantes convidam a beber um pouco mais, principalmente porque não deixam sensação pesada ao final.
A bebida costuma ser feita com uvas da variedade pinot noir. Na boca, tem sabor frutado, persistente e sedoso. Em harmonizações, vai bem com frutos do mar, crustáceos, peixes e carne branca.
A dica da Vinícola Fazenda Santa Rita é o Espumante Casa Portuguesa Brut Rosé. Lançado há exatamente um ano, o espumante já recebeu três Medalhas de Ouro pelo mundo.
Fonte: Destemperados.com.br